True bypass vs Buffered bypass: Desvendando Mitos

Por André Freitas | 18/01/2024

Pedalboard de R.J Ronquillo

Introdução

É provável que já tenha se deparado com debates sobre os sistemas de bypass: True Bypass e Buffered Bypass. Defensores de cada método argumentam em favor de um único tipo de bypass. Neste blog, iremos explorar os conceitos por trás de ambos, destacar suas vantagens e desvantagens e, finalmente, revelar qual deles é o melhor!

True Bypass: A Busca pela Integridade do Sinal

O True Bypass é um método de roteamento de sinal em que, quando o pedal está desligado, o sinal da guitarra contorna completamente o circuito e segue diretamente para o próximo pedal na cadeia. Em teoria, isso garante que nenhum componente ativo do pedal interfira no sinal, preservando, assim, o tom original do instrumento. Músicos valorizam especialmente essa abordagem para manter a pureza do sinal e a personalidade do instrumento.

Vantagens e desvantagens:

  • Primeiramente, o True Bypass mantém a integridade do sinal, minimizando a alteração tonal quando o pedal está desligado. Além disso, preserva o timbre original e evita colorações indesejadas.

  • Por outro lado, em pedalboards grandes com muitos pedais True Bypass, o sinal pode sofrer degradação, resultando em perda de brilho e sustain. Outra desvantagem é que ao ativar ou desativar o pedal True Bypass durante uma performance, podem ocorrer cliques e pops audíveis indesejáveis.

Buffered Bypass: A Solução para Preservar a Integridade do Sinal

O Buffered Bypass, em contraste, adota uma abordagem diferente. Quando o pedal está desligado, um buffer ativo é inserido no caminho do sinal. Um buffer é um circuito que atua com alta impedância de entrada, baixa impedância de saída e ganho de 1:1. Sua principal função é minimizar perdas de sinal causadas por cabos longos.

Vantagens e desvantagens:

  • Primeiramente, o Buffer Bypass compensa a perda de sinal causada por longos cabos, garantindo que o timbre não sofra degradação. Além disso, minimiza ou elimina os cliques e pops ao ativar ou desativar os pedais.

  • No entanto, alguns músicos argumentam que certos buffers podem adicionar uma coloração sutil ao som, embora buffers de alta qualidade minimizem esse efeito.

E agora? Qual o melhor?

Ambos os sistemas têm seus méritos e podem ser usados em conjunto para obter o melhor resultado. O grande segredo está em posicioná-los estrategicamente. Ao invés de se prender a debates intermináveis sobre True Bypass vs. Buffered Bypass, devemos abraçar a ideia de que esses dois sistemas podem coexistir harmoniosamente. A combinação inteligente dos dois nos permite alcançar a fidelidade do som original e, ao mesmo tempo, superar os desafios de perda de sinal em setups de pedalboards complexos.

Portanto, não se limite a escolher apenas um lado. Ao encontrar a harmonia perfeita entre True Bypass e Buffered Bypass, você terá um setup versátil, consistente e com um som inigualável – exatamente como deve ser o seu som!

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